terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tateando ao redor do "Sótão"

A iniciativa do ator e diretor de teatro Samuel Ivan Kühn de escrever e enviar esse texto aos integrantes do espetáculo de teatro "Sótão" teve a imediata receptividade do grupo e valorização das análises críticas. A próxima turnê já deverá conter fragmentos dessa análise construtiva. O texto está servindo para reflexões, repensares e interferências...




































Crítica de Samuel Kühn, em novembro de 2010
"Partindo do princípio de que todo espectador que assiste a um espetáculo e comenta-o faz uma análise (ipso facto), proponho-me a fazer um relato para além das falas mais soltas que se perdem e, assim, compor um material carinhoso e, desejo, reflexivo ao grupo. O objetivo não é uma publicação, mas um possível documento criticizado para Ilaine, Muriel, Cabelo, Franzoi e demais componentes do trabalho SÓTÃO. Peço a ressalva natural que o verbo necessita diante do inefável, da arte. E disso, recordo Pavis que diz “Analisar, de fato, é decompor, cortar, fatiar o continuum da representação em camadas finas ou em unidades infinitesimais, o que evoca mais o trabalho de um açougueiro ou um ‘despedaçamento’ do que uma visão global da encenação e pela encenação.” Que seja mais um relato pretensioso que uma proposta analítica.
Sabendo que Ilaine colhia histórias pela região de Joinville, esperei por vê-las em cena. Porém, não sabia que tipo de histórias poderia vir, sabia que seria de uma ordem popular e que, provavelmente, tocassem algumas questões de fé, de metafísica, de risível e de uma boa dose da mais deliciosa mentira. Assim foi.
Antes de entrar no espaço, o terceiro sino de maneira inusitada levou-me à primeira suspensão da realidade. Então, deparei-me com Muriel: olhar profundo, carregado de uma vida, vida cansada, e uma bela composição visual, traços de luzes definidos em primeiro e segundo planos. Até me sentar tive receio de bater em algum vaso, derrubar parte do cenário, e pensei: pouca luz, sótão, que não venha algum morcego. Mas esse último não viria pela clara limpeza de tratamento das luzes do espetáculo ou por motivos de IBAMA. Embora escuro e claro estivessem presentes, as linhas eram bem definidas, afinadas convencionalmente, colocando-nos (público) na atmosfera do edifício teatral. Nesse momento: o material gráfico, o Sótão, as futuras rudimentares histórias sofreram uma intervenção do espaço ao ponto de deslocá-los.
Algumas são as opções feitas à observação: o ator, ser principal da arte teatral dramática e que todo o restante deve compor à sua representação, o espaço, tema em debate reticente e interminável e a linguagem.
Com pouca luz, Muriel inicia com narrativas densas em que a morte está presente e coloca-nos em apreensão por saber que o que está sendo dito partiu de histórias reais. Soluços secos. A voz do ator possui características distintas: é arranhada, prestando rusticidade e nebulosidade favoráveis à história; é difícil de compreender em volume e articulação.
Gostaria de chamar atenção à sublime plasticidade com que as palavras dos seios ressequidos (secos) formaram com as bolsas únicas e toda a primeira parte ou cena do espetáculo. Ali, sem dúvida, havia uma ferocidade de vida seca(ndo). No entanto, foi a primeira vez que a semi-arena me incomodou. Havia, claramente, um distanciamento, um quadro a ser fruído ou contemplado a certa distância, mas que a disposição do público a fez se perder.
Até então, o espetáculo estava sendo tomado por uma postura épica, a qual foi quebrada em seguida quando os atores solicitaram a participação do público para acenderem velas e carregarem até o centro da cena. Em primeira instância, era uma fogueira às avessas, o fogo estava em nós, iluminando-nos. Após, invertemos e construímos uma fogueira mais tradicional – fogo ao centro, pessoas ao redor. Bem, será que agora o público será chamado para contar as suas histórias? Esse ritual será democratizado? Vale a pena ser? Aí, dois focos de luz respondem. Não. Serão os atores. Aqui cabe uma reflexão: a encenação passou do épico para o teatro celebração e, tão logo, a uma proposta dramática. Particularmente gosto das três – gosto é sempre redutor e partidário – mas a costura, penso, precisaria de uma revisão, assim fragiliza o espetáculo. Os vasos desapareceram, as bolsas-seios perderam o sentido, o público foi chamado à cena e descartado ao fim de algumas narrativas.
A partir desse momento, os atores ganham um brilho maior. Há o abandono das construções visuais mais trabalhadas e ressaltam as virtuoses de dois contadores de histórias com vasta experiência. Ilaine não apenas conta ou fala, ela consegue distintamente carregar com seu vigoroso corpo e voz todos os espectadores, levando-nos em um barco, por exemplo. Muriel, não tão complexo quanto Ilaine, constrói por empatia, humor e espontaneidade uma relação sincera e divertida com o público, ressalto a boa desenvoltura. A leveza e a fluidez ganham força e dão outra substância ao espetáculo, mesmo com dois elipsoidais rasgando burocraticamente o celebrativo.
Esse caráter de contação de histórias e empatia dos atores firma a cena seguinte. É agradável ver a disputa bem humorada sobre as cobras e, parece-me, que o espaço é o próprio corpo do ator – isso muito me agrada (particularidades). O espetáculo havia abandonado a poética inicial, evidentemente.
Na cena posterior, imbuídos de efeitos celebrativos potentes, porém enfraquecidos pela fragmentação das cenas, há outra bela composição visual: o entrelaçamento da nudez com seios fartos e a força poética composta pelos panos de Franzoi reportam à linguagem inicial do espetáculo.
Vejo três formas interessantes, mas que necessitariam de uma costura mais delicada, pois são caminhos diferentes que custam dialogar. O espetáculo é sensível, inegavelmente. Os atores são vividos e Muriel ainda pode investir mais nessa sua capacidade para lidar com as primeiras histórias. Ilaine tem o peso da solidez do espetáculo com o valor de uma pena. As luzes, por vezes, muitas vezes, são belas composições, por outras desconfiguram outras importâncias – opções de direção. A trilha sonora poderia ser mais aproveitada, inclusive iluminando o executor. Este está presente e negado em grande parte do evento. Por isso, vale outra reflexão: se Cabelo, que esbanja timidez, pudesse acreditar no seu valor cênico, com luz e confiança, poderiam chegar a outros resultados e inferências. As músicas são lindas, mas o diálogo entre os atores e o músico – não a música ou a trilha, digo o músico – é rasteiro e hierarquizado.
Espero que esse exercício de relato possa, de alguma forma, contribuir com a vida do SÓTÃO. Esse é o objetivo maior. Foi um prazer escrever para o grupo. Vida longa ao trabalho."

Samuel Ivan Kühn é professor do Colégio Bom Jesus, ator e diretor teatral - Joinville, SC.

Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/sotao-retorna-em-marco-no-aniversario.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/retire-o-seu-ingresso-com-uma-hora-de.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/selecao-de-fotos-do-sotao-para-imprensa.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/bruxas-e-lobisomens-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/folder-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/04/carlos-franzoi-no-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2009/10/sotao-premiado.html

Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br

Ficha técnica:

Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Iluminação e som: Maíra Correia Lemos
Apoio: Fernando Felippi
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sótão retorna em março no aniversário de Joinville

Ilaine comemora sucesso do espetáculo

As dezenas de pessoas que voltaram frustradas para casa porque não conseguiram assistir ao espetáculo de teatro “Sótão” que teve estreia na sexta-feira, 26 de novembro, para convidados e apresentações gratuitas ao público no fim de semana, podem agendar. A peça já está contratada pelo Sesc Joinville para apresentações como um dos eventos comemorativos ao aniversário do município em março do próximo ano. Era o que informava aos que chegavam no teatro quinze minutos após abrir a bilheteria o técnico do setor de cultura do Sesc, Cassio Fernando Correia.A encenação de histórias da tradição oral de Joinville e região trouxe ao teatro bruxas, lobisomens e assombrações. A obra é intimista e o público interage no espetáculo contracenando com os três atores joinvilenses.

Muriel Szym e o técnico de cultura do Sesc Cassio Correia vibram com as três noites lotadas

A pesquisa, que resultou na produção da dramaturgia do espetáculo, teve início em 2006 e foi realizada pela historiadora Ilaine Melo. O projeto foi patrocinado pelo Governo Federal com o Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz que permitiu contato com moradores das comunidades do Morro do Amaral, Estrada Palmeira, Quiriri (Joinville), Vila da Glória (São Francisco do Sul) e Itapocu (Araquari).
Em 2009 o Governo do Estado de Santa Catarina selecionou o projeto de produção do espetáculo teatral. “Sótão” disputou o edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura com outros quase dois mil projetos e foi um dos 189 selecionados. Além dos recursos públicos a obra recebeu apoio de entidades como o Sesc Joinville, Dionisos Teatro, Museu de Arte de Joinville e patrocínio do Jornal O Vizinho.
A diretora do jornal diz que O Vizinho sempre esteve comprometido com atividades artísticas e culturais. Quando o veículo fez dez anos a peça de teatro “Amor Cachorro” foi o evento comemorativo. “Agora, para os vinte anos que o jornal completa em abril de 2011, Sótão é o evento de comemoração”, diz Fabiane Carvalho.
Com direção conjunta de Ilaine Melo e Carlos Franzoi, o espetáculo é encenado por Muriel Szym, Fabio Cabelo e Ilaine Melo do grupo Roca e produção da Ipê Produções.

Franzoi (direita) recebe público na porta do teatro do Sesc

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC

Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br
Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Retire o seu ingresso com uma hora de antecedência

Sótão tem entrada franca e não é recomendado para menores de 18 anos

Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário

Há cinco anos longe dos palcos de Joinville apresentando-se principalmente em São Paulo no teatro Raul Cortez, Memorial da América Latina e Sesc Vila Mariana, Pompéia e Do Carmo, Ilaine Melo volta a atuar em Santa Catarina. Em pesquisa e produção desde 2006, o espetáculo de teatro “Sótão” entra em cartaz no SESC Joinville no próximo fim de semana. Não recomendado para menores de 18 anos, “Sótão” tem duas apresentações, nos dias 27 e 28 de novembro, a partir das 20h no teatro do Sesc Joinville.
Segundo a atriz, o espetáculo, que concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina, envolve a arte milenar da narrativa com uma ação contemporânea, não linear, onde o corpo, a voz e a música são elementos ilustrativos. “São a própria cena, são a própria ação”, diz Ilaine Melo que também dirige a obra com o amigo Carlos Franzoi.

“Sótão” é produto de pesquisa realizada a partir de 2006 do projeto “Histórias de Nossa Gente” premiado pelo Governo Federal no Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz. Cinco comunidades de Joinville e São Francisco do Sul e Araquari receberam a equipe de pesquisadores liderados pela historiadora Ilaine Melo. “Resgatamos lendas, mitos e causos que fazem parte do acervo cultural imaterial dessas comunidades”, explica a pesquisadora. Homens e mulheres, velhos moradores da Estrada Palmeiras, Estrada Quiriri, Morro do Amaral, Barra do Itapocu e Vila da Glória, “guardiães da memória” revelaram histórias de lobisomens, bruxas, benzedeiras, cobras, mortos e assombrações.
Tudo isso entra em cena no espetáculo que tem atuação do ator Muriel Szym e do músico Fábio Cabelo que também produziu a trilha sonora original de “Sótão”.


Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical e trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de SC
O quê: “Sótão” – Espetáculo de teatro com entrada franca
Onde: Teatro do Sesc Joinville, Rua Itaiópolis, 470 – Bairro América
Quando: 27 e 28 de novembro, às 20h. (Retirar o ingresso na bilheteria com uma hora de antecedência).
Mais informações: 47 3433.9121 – Ipê Produções, produtor@ipeproducoes.com.br

Leia mais sobre o "Sótão" neste blog:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/selecao-de-fotos-do-sotao-para-imprensa.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Seleção de fotos do Sótão para imprensa

Lobisomens, bruxas, benzedeiras, mortos e assombrações. Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário.
Após o último ensaio realizado no Anexo II da Cidadela Cultural da Antarctica, que por mais de dois meses foi o local onde o espetáculo de teatro "Sótão" foi finalizado, o grupo reuniu-se na noite de 14 de novembro de 2010, domingo, para escolher as fotos que seriam oferecidas aos veículos de comunicação via assessoria de imprensa.
A tarefa foi difícil, pois o olhar fotográfico/artístico do fotógrafo Pena Filho e suas lentes e equipamentos produziram algumas centenas de imagens que arrancavam suspiros e risos em cada projeção do telão.
Após algumas horas de deleite da equipe finalmente cinco imagens foram eleitas. Essa primeira é do bloco do lobisomem.
Essa foto é do bloco das assombrações e reúne os três atores (Muriel Szym, Fábio Cabelo e Ilaine Melo)


Se os demais blocos possam ser assustadores, essa foto é do bloco das cobras que deverá dar ao público um outro sentimento na atuação de Muriel Szym e Ilaine Melo
















A foto abaixo é de um dos momentos do bloco das bruxas e protagoniza um momento "desumano" da bruxa
Essa última foto selecionada para a divulgação através da assessoria de imprensa revela uma personagem de bruxa na encenação da atriz Ilaine Melo
Sótão” é um espetáculo que traz para o encantamento do teatro histórias guardadas nos baús da memória, que convida a plateia a reviver a sensação de caminhar pelos corredores da casa dos avós e lá, olhar para um canto e perceber uma escada comprida e escura...sentir uma estranha sensação entre o medo e a sedução, e ir...
“Sótão” concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, e patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina. A dramaturgia é obra do Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz com o projeto “Histórias da Nossa Gente”, patrocinado pelo Governo Federal através do Ministério da Cultura, em 2006, para a realização de pesquisa e registro das histórias da tradição oral de Joinville e região.
A pesquisa foi liderada pela historiadora Ilaine Melo nas localidades da Estrada Palmeiras e Quiriri (comunidades rurais de Joinville); Morro do Amaral (comunidade de pescadores de Joinville); Barra do Itapocu (comunidade rural e de pescadores de Araquari) e Vila da Glória (comunidade de pescadores de São Francisco do Sul).
A obra reúne nomes consagrados da arte e cultura joinvilenses. A atriz Ilaine Melo e os atores Fábio Cabelo e Muriel Szym atuam sob a direção conjunta de Carlos Franzoi. Sótão é mais uma obra do grupo Roca de teatro e realização da Ipê Produções.

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/bruxas-e-lobisomens-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/folder-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/04/carlos-franzoi-no-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2009/10/sotao-premiado.html

Mais informações:
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sábado, 13 de novembro de 2010

Bruxas e Lobisomens do Sótão nas lentes de Pena Filho

Desaconselhado para menores de 18 anos e entrada franca, Sótão tem apresentações no SESC Joinville nos dias 27 e 28 de novembro. No palco, histórias fantásticas que habitam o imaginário de moradores de comunidades rurais e de pescadores da região.
Franzoi e o fotógrafo Pena Filho

No domingo, 07 de novembro, o ensaio fotográfico de Pena Filho revelou alguns desses mitos.

A Bruxa do Sótão






































O Lobisomem do Sótão


Alimento das cobras do Sótão




































Sótão” é um espetáculo que traz para o encantamento do teatro histórias guardadas nos baús da memória, que convida a plateia a reviver a sensação de caminhar pelos corredores da casa dos avós e lá, olhar para um canto e perceber uma escada comprida e escura...sentir uma estranha sensação entre o medo e a sedução, e ir...
Lobisomens, bruxas, benzedeiras, mortos e assombrações. Histórias e mistério. O envolvimento com o fantástico, com o sobrenatural tão presente e vivo em comunidades tradicionais ganha os palcos com “Sótão”, que dá vida cênica e transpõe o limite entre o real e o imaginário.
“Sótão” concorreu com quase dois mil projetos e foi um dos 189 contemplados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, em 2009, e patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina. A dramaturgia é obra do Prêmio Funarte de Teatro Mirian Muniz com o projeto “Histórias da Nossa Gente”, patrocinado pelo Governo Federal através do Ministério da Cultura, em 2006, para a realização de pesquisa e registro das histórias da tradição oral de Joinville e região.
A pesquisa foi liderada pela historiadora Ilaine Melo nas localidades da Estrada Palmeiras e Quiriri (comunidades rurais de Joinville); Morro do Amaral (comunidade de pescadores de Joinville); Barra do Itapocu (comunidade rural e de pescadores de Araquari) e Vila da Glória (comunidade de pescadores de São Francisco do Sul).
A obra reúne nomes consagrados da arte e cultura joinvilenses. A atriz Ilaine Melo e os atores Fábio Cabelo e Muriel Szym atuam sob a direção conjunta de Carlos Franzoi. Sótão é mais uma obra do grupo Roca de teatro e realização da Ipê Produções.

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Fotos do espetáculo: Pena Filho
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/folder-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/lobisomem-do-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/04/carlos-franzoi-no-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2009/10/sotao-premiado.html

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Folder do Sótão

Este é o folder que tem distribuição em pontos estratégicos de Joinville, SC, para atingir o público que procura um bom espetáculo de teatro. Cinco mil destes impressos divulgam as apresentações nas noites de 27 e 28 de novembro de 2010, a partir das 20 horas, no SESC Joinville. Esteja no local com uma hora de antecedência para a retirada do seu ingresso (apenas um por pessoa). Lembre-se que o espetáculo não é recomendado para menores de 18 anos e a entrada é franca.

Ficha técnica:

Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/11/em-cartaz-sotao.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/10/sotao-estreia-no-sesc-joinville.html
http://jornalistaandrade.blogspot.com/2010/05/o-encontro-do-santo-com-o-lobisomem.html
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sábado, 6 de novembro de 2010

Em cartaz, Sótão

A imagem foi capturada no rancho em propriedade rural de um dos casais entrevistados durante a pesquisa, em 2006, na região do Quiriri, Joinville, SC. A foto é do jornalista Cassios Nogueira e a arte do paulistano Iago Sartini.

Ficha técnica:
Apresentação: Grupo Roca de Teatro
Direção: Ilaine Melo e Franzoi
Dramaturgia: Ilaine Melo
Atuação: Ilaine Melo e Muriel Szym
Cenografia e figurino: Franzoi
Cenotécnica: Altamir Andrade
Direção musical: Fábio Cabelo
Trilha sonora original: Fábio Cabelo
Material gráfico: Iago Sartini
Foto da arte gráfica: Cassios Nogueira
Produção: Ipê Produções
Apoio: SESC/SC Joinville, Dionisos Teatro e MAJ - Museu de Arte de Joinville
Patrocínio: JOV - Jornal O Vizinho
Realização: Edital Elizabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina

Leia mais sobre o Sótão:
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